sábado, 2 de abril de 2011

Ferrari 360 Modena "Alpha club" - Proslot

Após um hiato técnico para apetrechar a casa e preparar a chegada do cachopo, eis que estou de volta à acção... bem pelo menos em parte. Este projecto estava na forja há muuuuiiittttoooo tempo. Mesmo muito. 

Nos aureos tempos das "Boxes" havia surgido um fabricante com opções deveras interessantes para LMPs e GTs. Não muito barato, não muito caro, a frota da Proslot não era de qualidade excepcional para a altura, mas já incorporava algumas soluções interessantes. Neste 360 Modena por exemplo já se recorria a um berço de motor independente, no entanto sem grandes hipoteses de regulação da basculação. A mesma era conseguida através duma peça em borracha de encaixe no chassi. O interface entre chassi e carroçaria não era muito brilhante. Dois parafusos longitudinais, e um chassi que por um lado impunha um entalhe na frente da carroçaria e por outro encaixava os tubos de escape numa abertura na traseira da mesma.


Aquando da compra deste modelo decorria um campeonato de GT, pelo que o seu propósito inicial foi a preparação. Como tal decidi abri-lo e ver o que se podia fazer. Desilusão total logo à partida. Deparei-me com um motor ligado ao patilhão por dois cabos do mais esguio que deve haver com um deles inclusivamente emendado numa ponta por forma a chegar ao patilhão. Bem, na altura, correu assim mesmo. Não me perguntem resultados, não me lembro. Mas que algo tinha de ser feito tinha.

Anos depois com o advento e vulgarização do material de aperto este, apesar de tudo, foi um modelo que não esqueci. E assim decidi fazer-lhe um upgrade em forma de restauro.

Ponto 1 - Cabos de motor fora, novos cabos revestidos a silicone da Scaleauto.

Ponto 2 - Substituição da cremalheira de plástico por uma da MSC. Era a única de aperto sidewinder que tinha...

Ponto 3 - Substituição do pinhão de plástico por um de 9 dentes de metal

Ponto 4 - Manter por ora o motor de origem. Um EVO 2 com umas anunciadas 21.500 rpm @ 12V e 80g/cm de binário.

Ponto 5 - Mudar o eixo traseiro por um de perfil oco da Scaleauto

Ponto 6 - Trocar as jantes originais e pneus no eixo traseiro por jantes Europa da Sloting Plus, e pneumáticos Spirit

Ponto 7 - Trocar semi-eixos por eixo completo à frente, mantendo as jantes originais e pneus Spirit. Introdução de espaçadores para reduzir o atrito entre jantes e apoio do eixo.


Ponto 8 - Mudança de patilhão por um Scaleauto. Obrigou-me a cortar o pilar do parafuso pela medida certa do encaixe no chassi. Assim até lhe dá uma certa folga no curso vertical. Temos N-Gt...

Ponto 9 - Parafusos métricos da Ninco em titânio.

Ponto 10 - Lubrificação de todo o conjunto e rodagem do mesmo a 4,5 , 6 , 9  e 12V.

Ao verificar na placa, registo que não é possivel deixar as rodas da frente a tocar completamente na placa... Como o modelo vinha provido de semi-eixos os apoios dos mesmo estão um bocado altos. Podia com recurso a uma grosa fininha (tipo a do Maia eheheh) e limar um pouco para baixar a altura do eixo. Mas incorria em infracção em meia dúzia de regulamentos de categorias possiveis para esta bomba.

Ainda não foi testado em pista mas assim que acontecer partilharei aqui as impressões.

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