sábado, 30 de abril de 2011

Opel Manta 400 vs Ferrari F360 Challenge

Parece que afinal o velhinho Grupo B não consegue fazer frente à "piu bella signora"...

Lembram-se do Ferrari da Pro Slot que recuperei? Eis o que pode fazer...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Para a pista! - Relatório



Depois de voltas e mais voltas no circuito de testes, eis o que pude concluir:

TOYOTA CELICA - muito estável em secções planas, problemático em desniveis acentuados. No "caracol" tenho de entrar algo lento em relação ao Manta, quer a subir quer a descer para evitar sair de frente. O patilhão não está a funcionar tal como previsto. Os pneus Spirit SRS cairam que nem ginjas... (Vmed = 6,27 km/h).




OPEL MANTA - Espectáculo! Puro e duro, até quando o patilhão se entala ele passa por cima (ou não...). Que nem uma bala a subir e descer, denotou apenas algum rolamento excessivo em curva que facilmente se resolveu apertando um pouco mais o chassi. Mesmo com as palhetas em farrapos deu voltas e voltas sempre no limite. (Vmed=5,37 km/h).

Para a pista! - Videometria

domingo, 24 de abril de 2011

Preparação 2 - Super N - Alternativas e mais alternativas...

Teimoso inveterado que sou decidi dar mais uma chance a uma máquina que competitivamente me tinha desiludido à partida, o Toyota Celica da Team Slot.


Desta vez o plano é razoavelmente simples e auspicioso. Transportar toda a mecânica Pro da SCX para o Celica. Motor, eixos, cremalheiras (27 atrás, 24 à frente), jantes e pneus.


Basicamente "esvaziei" o Xsara para equipar o Celica. E o resultado não tem mau aspecto. Nota para o patilhão que mais uma vez é um Scaleauto. No entanto o mesmo não está a corresponder muito bem dado que o pilar de apoio foi cortado à medida de outro modelo e assim não lhe permite ter muito curso vertical. No mesmo montei uma mola da Ninco.


Tal como no caso do Manta o capitulo dos pneus fica em aberto. Os SCX não se devem portar muito mal no entanto em pista é que se irá ver os que melhor se adequam.


O carro está algo baixo, mas o facto de ter tracção às quatro deverá ajudar quando chegar a hora dos desníveis mais duros.


Com transmissão mecânica a "coisa" torna-se bem mais serena espero. No entanto o verdadeiro truque será dominar uma secção frontal já de si alta, bem como o peso do conjunto que é considerável. Talvez tenha que pensar noutro patilhão do mesmo género mas com o pilar de apoio inteiro para poder ter curso vertical.

sábado, 23 de abril de 2011

Preparação 1 - Grupo B - Raios e Trovões

Ora, dado que aí vêm duas provas do Campeonato Regional de Rali eis que comecei a preparar algumas ideias para as diferentes categorias.

Esta é a primeira. Grupo B. Dado que os tempos são de crise e não sei quê, tive de virar-me para um modelo em que muitos não acreditam, mas acreditem ou não, é a única solução viavel no meu parque para esta categoria: Opel Manta 400 da extinta Sloter.

Como se pode ver nas fotos é um modelo comprido e largo q.b., não deixando ainda assim de ter uma condução algo desajeitada com o material de origem. O motor, Scx Pro Speed não é mau mas muito brusco, e o parafuso de fixação que o segura é quase inútil.


Primeiro passo: anular a mola do patilhão basculante. Muito dura levava a que a frente do carro se levantasse sem necessidade comprometendo a estabilidade. Em sua substituição lembrei-me duma solução usada pelo mestre MPQ no seu Lancia, um pequeno lastro no braço do patilhão.


Acompanhado de mais dois lastros logo à frente do eixo frontal, e devemos ter uma frente sossegada. Ah claro! O patilhão de origem foi substituido por um Scaleauto devidamente desbastado por forma a não encravar nos intervalos e intersecções das placas (a minha pista caseira é SCX pelo que isto é verdadeiramente importante para não andar à cabeçada).


Um eixo slot.it, hubs sltot.it (15,5 x 8), e partamos para o trem traseiro.



Começando pela transmissão eis uma ideia: pinhão de 9 dentes Sigma em nylon para atenuar a rouquidão do motor. Uma cremalheira slot.it anglewinder de 30 dentes, jantes magnésio slot.it e pneus 19x10 que equipavam o meu Toyota GT One da Scaleauto tudo devidamente rectificado. Note-se que no capitulo dos pneumáticos a escolha ainda está em aberto. Preparei uns Spirit SRS igualmente em jante da Sloting Plus. Os testes em pista ditarão a escolha final.


A altura do conjunto só não é maior porque penso que para este comprimento todo, é bem preciso "reservar" algum ângulo de ventre para lidar com obstáculos "a la Emidio".


sexta-feira, 15 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Ferrari 360 Modena "Alpha club" - Proslot

Após um hiato técnico para apetrechar a casa e preparar a chegada do cachopo, eis que estou de volta à acção... bem pelo menos em parte. Este projecto estava na forja há muuuuiiittttoooo tempo. Mesmo muito. 

Nos aureos tempos das "Boxes" havia surgido um fabricante com opções deveras interessantes para LMPs e GTs. Não muito barato, não muito caro, a frota da Proslot não era de qualidade excepcional para a altura, mas já incorporava algumas soluções interessantes. Neste 360 Modena por exemplo já se recorria a um berço de motor independente, no entanto sem grandes hipoteses de regulação da basculação. A mesma era conseguida através duma peça em borracha de encaixe no chassi. O interface entre chassi e carroçaria não era muito brilhante. Dois parafusos longitudinais, e um chassi que por um lado impunha um entalhe na frente da carroçaria e por outro encaixava os tubos de escape numa abertura na traseira da mesma.


Aquando da compra deste modelo decorria um campeonato de GT, pelo que o seu propósito inicial foi a preparação. Como tal decidi abri-lo e ver o que se podia fazer. Desilusão total logo à partida. Deparei-me com um motor ligado ao patilhão por dois cabos do mais esguio que deve haver com um deles inclusivamente emendado numa ponta por forma a chegar ao patilhão. Bem, na altura, correu assim mesmo. Não me perguntem resultados, não me lembro. Mas que algo tinha de ser feito tinha.

Anos depois com o advento e vulgarização do material de aperto este, apesar de tudo, foi um modelo que não esqueci. E assim decidi fazer-lhe um upgrade em forma de restauro.

Ponto 1 - Cabos de motor fora, novos cabos revestidos a silicone da Scaleauto.

Ponto 2 - Substituição da cremalheira de plástico por uma da MSC. Era a única de aperto sidewinder que tinha...

Ponto 3 - Substituição do pinhão de plástico por um de 9 dentes de metal

Ponto 4 - Manter por ora o motor de origem. Um EVO 2 com umas anunciadas 21.500 rpm @ 12V e 80g/cm de binário.

Ponto 5 - Mudar o eixo traseiro por um de perfil oco da Scaleauto

Ponto 6 - Trocar as jantes originais e pneus no eixo traseiro por jantes Europa da Sloting Plus, e pneumáticos Spirit

Ponto 7 - Trocar semi-eixos por eixo completo à frente, mantendo as jantes originais e pneus Spirit. Introdução de espaçadores para reduzir o atrito entre jantes e apoio do eixo.


Ponto 8 - Mudança de patilhão por um Scaleauto. Obrigou-me a cortar o pilar do parafuso pela medida certa do encaixe no chassi. Assim até lhe dá uma certa folga no curso vertical. Temos N-Gt...

Ponto 9 - Parafusos métricos da Ninco em titânio.

Ponto 10 - Lubrificação de todo o conjunto e rodagem do mesmo a 4,5 , 6 , 9  e 12V.

Ao verificar na placa, registo que não é possivel deixar as rodas da frente a tocar completamente na placa... Como o modelo vinha provido de semi-eixos os apoios dos mesmo estão um bocado altos. Podia com recurso a uma grosa fininha (tipo a do Maia eheheh) e limar um pouco para baixar a altura do eixo. Mas incorria em infracção em meia dúzia de regulamentos de categorias possiveis para esta bomba.

Ainda não foi testado em pista mas assim que acontecer partilharei aqui as impressões.