sábado, 27 de fevereiro de 2010

A propósito das novidades Avantslot

A propósito dos novos Subaru editados pela Avantslot, eis o que descobri vindo... dos malucos do costume. Aqui fica um comparativo entre o Subaru Impreza WRX Sti e o Mitsubishi Evo X FQ300...


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Case Study - Mercedes 250 SL


Tornando-se numa absoluta e agradável surpresa no último Rali de MontecCarlo, vamos ver como este modelo se constituí e tentar perceber o porquê de tão boa prestação. Relembro que o Paulo Mendes conseguiu o segundo lugar de clássicos no Rali de Montecarlo, intrometendo-se assim na armada francesa que tem liderado.


À partida e olhando apenas ao exterior, estamos perante um modelo mais comprido e largo que os concorrentes directos. Tem 54 mm de largura contra os 49 do Stratus ou 47 do Alpine A110. No comprimento as diferenças são ainda maiores tendo o 250 SL 131 mm, o Stratus 1apenas 18mm e o Alpine 120 mm.

Até aqui podemos concluir que estamos perante uma base mais estável dadas as dimensões exteriores. Mentira. Este príncipio resulta bem em modelos de velocidade, que correm em circuitos de velocidade, por si só muito mais rápidos que as Especiais de qualquer rali.

Passando agora para o que faz tocar na pista.
Comparando os patilhões temos 3 exemplares distintos. Cada um com a as suas vantagens, cada um com as suas desvantagens. vejamos então o patilhão do Mercedes:

Com um parafuso de fixação, goza da particularidade de nunca desencaixar em andamento, e o seu sistema de encaixe dos fios de conexão ás palhetas permite manter um perfil baixo das mesmas. Pena que a sua posição seja exageradamente sobressaída levando assim a que a frente do carro fique bastante alta, ainda para mais com o sistema de parafuso a comprometer qualquer tentativa de regular a sua altura. Curioso como ainda assim este carro se porta lindamente nas curvas mais inóspitas do circuito, enfrentando sem problemas e com grande confiança os raios mais apertados com as inclinações mais pronunciadas. Talvez o facto da posição elevada ajudar a que as palhetas (apenas uma por polo) não percam o contacto com a pista tão facilmente como o próximo concorrente.

Agora no Lancia Stratus temos os sistema tradicional de encaixe do patilhão no chassi. Permitindo assim facilmente trabalhar o patilhão por forma a torna-lo mais esbelto e baixando assim a frente ao carro. No entanto o sistema de encaixe dos fios, e o facto de ser constituido apenas por uma palheta para cada polo de corrente pode levar a que facilmente perca contacto com a pista ficando assim sem alimentação.

No Renault Alpine temos aquele que aparentemente será o sistema mais apropriado. Patilhão tipico da SCX, de encaixe, com chapas de contacto a fazer a ligação do motor ás palhetas, e com palhetas sobrepostas. O patilhão é assim trabalhável do ponto de vista do perfil para baixar a frente do modelo, e as palhetas podem ser cortadas e dobradas por forma a ficarem com dois pontos de contacto cada uma na pista. Óptimo para nunca perder corrente. Péssimo se tivermos uma saída mais violenta e alguma das palhetas se deslocar do seu sitio.

O coração.
Nos três modelos podemos ter os seguintes motores:
Alpine A110 - RX41B - 18.000 rpm@12V
Lancia Stratos e Mercedes 250 SL - RX4 - 15.300 rpm@12V
Vantagem teórica para o Renault Alpine.
Aqui a única e eventual ciência será a do acaso e da rodagem. Um motor bem construído (95 em cada 100?) e bem rodado préviamente, são uma garantia para que se comporte á altura.
No capítulo da transmissão não há nada a assinalar, na medida em que também a relação, o pinhão e a cremalheira são idênticos nos três modelos: 9/27, metal, plástico.


O que sobra então?

- Pneus

De 18mm por 7mm no caso dp 250SL e 17mm por 7mm no Alpine, o que leva a que na prática sejam polivalentes.
O Stratus monta pneus 17 mm por 8mm à frente e 19 mm por 11mm atrás. Aparentemente leva vantagem sobre os outros dois. Pneus mais largos, mais aderência. Verdade se a borracha da SCX assim o permitisse...

- Eixo Frontal

Mais uma vez estamos perante um empate. O 3 modelos de caixa vêm com folgas horizontais e verticais no eixo frontal, o que leva a que em qualquer um deles se perca um bocadinho de tempo a tira-las. No Mercedes da foto foram tiradas com a ajuda do José Augusto com a mais elementar das técnicas: palhinhas.

... Não haverá mesmo mais nada...?

Há. Um análise cuidada da forma das carroçarias vs posição do motor vs posição do motor relativamente aos eixos.

Vantagem para o Mercedes. Apesar das suas dimensões menos cómodas para traçados sinuosos, o conjunto parece ser o mais equilibrado apesar da altura da carroçaria. Tudo o peso extra em relação aos outros dois concorrentes é assim compensado num centro de gravidade que apesar de ser mais alto que o da concorrencia está mais a meio no plano horizontal.

Obviamente que um patilhão eficaz nas curvas mais complicadas, e uns pneus que apesar da sua reduzida largura não comprometem muito o comportamento do "Táxi"

Fico a aguardar as vossas opiniões. Dos proprietários do SL ou mesmo de quem já os viu correr.

Eu estou bem contente pelo desempenho deste mais recente "M" da MPowerslide.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Remember Rali das Vindimas

Numa parceria com blog do GT Team, aqui fica a lembrança de um grande rali que decorreu em Setembro de 2009 nas instalações do C.A.M..



Mais uma preciosidade guardada na conta 4shared que criei.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Rali Montecarlo em imagens



Ao que parece Augusto Amorim gosta mesmo das luzes da ribalta... é cá dos nossos. Taças há muitas, 15 minutos de fama são 15 minutos de fama.

Aqui algumas das imagens captadas do evento. Relembro que criei uma conta em www.4shared.com onde tenho alojado as fotos e vídeos que vou recolhendo das provas. Convido-vos a partilhar lá com os vossos contrinutos. Com Augusto ou sem Augusto. Para isso ou mesmo para "sacar" o material que lá está só tem de fazer o seguinte:

1) Aceder a www.4shared.com
2) No campo login inserir "mpowerslideteam@gmail.com" (sem as aspas claro)
3) No campo password inserir "slotslotslot" (sem as aspas e sem Augusto)

4) Escolham a pasta do evento e se quiserem "sacar" os ficheiros lá:
4.1) Clikar no ficheiro e escolher a opção "download"

5) Se lá quiserem deixar alguma coisa:
5.1) Em baixo tem dois separadores: Upload e Multiupload. Se escolherem o primeiro permite-vos carregar um ficheiro de cada vez para a pasta que tiver aberta;
5.2) Se escolherem o segundo abrir-vos-á uma janela onde fazendo "browse" podem selecionar os ficheiros todos duma vez para carregar.

6) Clikam em upload e deixam o menino trabalhar por si.

Chamo a atenção que o limite POR FICHEIRO é de 200Mb. Peço-vos também que deixem as fotos, videos e demais material que queiram partilhar nas respectivas pastas para não criar confusão.

Boas preparações


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rally de Monte Carlo - Analise de resultados 2 - WRC - A primeira desilusão?



António Morgado

Não se avizinhava tarefa facil a preparação do Punto NSR para os regulamentos WRC. No entanto, tal como foi visto neste blog, não é impossivel. E se me permitem a audácia, até me parece proveitosa. Mas vamos por partes.



- O carro

Depois das alterações e testes já aqui descritos, a preparação final do modelo culminou com a troca da correia e a adição de anilhas. Ao troca a correia Ninco vermelha pela preta (mais larga) o carro ganhou desenvoltura e velocidade. A isto acrescentaram-se 3 anilhas espaçadoras entre a polia da frente e o pilar de aparafusamento do chassi, e mais uma entre cada roda e o respectivo ponto de inserção do eixo no chassi. Prevenia-se assim o atrito entre elementos moveis e plastico, e eventuais desvios dos mesmo elementos para posições duvidosas. Resultado: um carro ainda mais rápido em recta, mais estável em curva e perfeitamente previsivel.

-A prova

Depois de um rápido shakedown, ponto em que continuo a ver grandes dificuldades na organização destes eventos, as impressões que recolhi eram claras. Na PEC1 o carro portava-se impecavelmente bem, já na PEC2, nomeadamente na descida do Col de Turini, surgiram os problemas. Enquanto que na classificativa mais plana o carro esteve sempre seguro, e demonstrando um apetite voraz por curvas, na segunda o mesmo assustou-se com as curvas a descer mais sinuosas.
Veredicto: o patilhão basculante da SCX e da Avant Slot levaram a melhor. O facto de estar também com uma relação relativamente curta entre pinhão e cremalheira levou a que perdesse tempo em travagens longas.
Mas não só de defeitos se fez o 11º lugar. Pela positiva temos a excelente velocidade em recta, e os pneus. Os pneus que eram praticamente virgens e de origem comportaram-se irrepreensivelmente. Fosse asfalto ou neve, a confiança transmitida pelos mesmos era fantástica.
Resumindo a falta de uma travagem eficaz aliada a uma frente nada flexivel. Por curiosidade fica o facto de se ter cumprido um dos objectivos da preparação deste projecto: ficar à frente de um Peugeot da AvantSlot.

Rui Mota

Dado que a marca dominante era a Avant Slot, eis que o nosso colaborador decide testar a aliança entre o bom e o melhor. Preparou assim um Citroen Xsara Pro da SCX com um motor da Avant Slot.

-O carro

Já visto neste blog e revisto, este modelo com uma equilibrada afinação de folgas e basculação, é capaz de chegar bem próximo dos Peugeot. No entanto Rui Mota decidiu mexer na equação por forma a aproxima-la da Avant Slot. Pegou então num motor Hunter 4x4 e instalou-o num Xsara SCX. Jantes de 15 da Slot it, e tudo o resto da SCX.

- A prova

Num inicio de prova feroz por parte dos Peugeot, Rui Mota começa não num ritmo muito rápido mas constante. Com o carro a comportar-se regularmente em ambas as PECs, os dados estavam lançados para um ataque à dianteira. Mas verdade seja dita: até aqui nada fazia suspeitar que debaixo de uma pele SCX estaria um coração Hunter 4x4.
Um infortunio aconteceu na segunda passagem. Após uma sucessão de saídas, Rui Mota tem uma saída violenta no fim da PEC1 (sentido inverso ao inicial).

O resultado na pista.

Com o a mecânica toda baralhada, o restante da prova estava assim comprometida. Cifrou-se assim num 10º lugar da classificação final a apenas 2 segundos de... mim.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rally de Monte Carlo - Análise de resultados 1 - Clássicos - A primeira revolução


António Morgado

Depois de anunciar que correria com um Lancia Stratos, problemas mecânicos na preparação do mesmo levaram-me a desistir da ideia. Numa primeira reviravolta, optei então por pegar num Renault Alpine ja rodado. Opção lógica na perspectiva dos resultados mais que confirmados deste modelo.
No entanto pouco mais de uma hora antes do inicio da prova eis que me deparo com um modelo que me cativou. O Mercedes 250SL da coleção de clássicos da SCX. Não é tarde nem é cedo, mais uma arma para combater a armada francesa, e acima de tudo mais um M a adicionar à equipa.

Depois de colar um co-piloto numa posição... Pouco ortodoxa como mostra a foto, realizei um shakedown meio atribulado, mas que me deixou pasmado com as capacidades deste modelo.

-A prova

Ora podia começar por dizer que o penultimo lugar, não fez jus às possibilidades do carro. Isso aliado ao facto de o nosso colega Mendes com um modelo igual ter conseguido lograr o segundo lugar da classe.
O que se passou com o nosso "taxi"?
Fácil: piloto sem treino, motor sem rodar, pneus novinhos a estrear. So para se ter uma noção do quão importante é rodar um motor, na PEC1, à segunda passagem consegui ganhar 30 segundos em relação à primeira! Abismal, e o carro sempre seguro a derrapar por todo o lado mas sempre a acelerar! Sem duvida um case study para breve.

Rui Mota
Desta vez correndo com um Renault Alpine preparado pelo próprio, conseguiu numa prova regular conseguir um soberbo quarto lugar. Sem grandes sobressaltos Mota levou o seu Mosqueteiro à frente da classificação final. Parabéns!



Aqui fica o vídeo da primeira passagem do nosso piloto residente na PEC1 de clássicos SCX.

Resultados aqui e reportagens aqui e aqui.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010